PROJETO PARENTALIDADES
PROJETO PARENTALIDADES
A Associação Projecto Criar, apesar de não ser entidade promotora, foi entidade parceira e beneficiária do projeto parentalidades, promovido pela Associação Fernão Mendes Pinto em parceria com a Comissão de Proteção da Figueira da Foz e de Montemor o Velho. Este projeto é financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian.
O PROJECTO PARENTALIDADES teve como atividades principais da responsabilidade da Associação Projecto Criar, as seguintes:
a) Desenvolver várias intervenções no meio escolar, através de sessões informativas em contexto de sala de aula, com o objetivo de sensibilizar, informar e educar os/as estudantes relativamente à violência/desigualdade de género.
As sessões pretendem desenvolver intervenções inovadoras centradas na construção de novas masculinidades e feminilidades como resposta à necessidade de desenvolvimento de relações entre homens e mulheres baseadas na igualdade de direitos e deveres, através de vários temas de atuação:
– Linguagem de ódio/intolerância;
– Homofobia;
– Violência contra mulheres
– Parentalidade Positiva
– Cidadania e Migração
– Violência, Exploração e Discriminação
– Sexualidade e Mutilação Genital Feminina.
b) Desenvolver uma intervenção no meio escolar
Esta intervenção no meio escolar concretizou-se através de uma exposição de pintura denominada “Metáforas VVD” com apresentação do testemunho da vítima de violência doméstica que a APC apoiou, e que é pintora da exposição em causa, dando a conhecer a interpretação que a mesma fez da vivência da sua situação. O objetivo era, sobretudo, o de sensibilizar os/as estudantes para esta temática e para a importância da Igualdade de Género na atualidade.
Resultados :
Os temas sugeridos para trabalhar NO ANO LETIVO 2014/2015 junto dos/as alunos/as nas Sessões de Sensibilização foram:
Distribuição das temáticas pelas turmas
4º ano | 6º BC/DC | 6º BC/DC | 8º BI | 8ºCI | 12º | 12º | |
Cidadania e Migração | Discriminação de Género | Discriminação de Género | Discriminação de Género | Violência | Discriminação | Mutilação Genital Feminina | |
Discriminação | Cidadania e Migração | Cidadania e Migração | Sexualidade | Discriminação | Mutilação Genital Feminina | Tráfico de Seres Humanos | |
Violência | Discriminação étnica e racial | Discriminação étnica e racial | Discriminação | Tráfico de Seres Humanos | Tráfico de Seres Humanos | Discriminação | |
Total: | Aprox. 378 alunos/as
+7 Professores/as |
||||||
No ano letivo 2015/2016 estão a ser desenvolvidas, junto do Agrupamento de Escolas Carolina Michaelis e Escola Secundária de Ermesinde, ações de sensibilização e campanhas relativamente a três áreas de atuação:
– Linguagem de ódio/intolerância;
– Homofobia;
– Violência contra mulheres
Tabela 1 – Dados quantitativos indivíduos abrangidos
Projecto | Ano lectivo | Alunos | Alunas |
Parentalidade Positiva – Sec. Ermesinde | 10º EI | 13 | 2 |
10º F | 14 | 6 | |
Exposição “Metáforas VVD” – Carolina Michaelis | 8º; 9º, 10º e 11º | 34 | 59 |
Escola de Sampaio
Sensibilização violência |
2º ano | 10 | 7 |
Homofobia – Escola Secundária Ermesinde | 11ºF | 19 | 3 |
11ºEI | 10 | 3 | |
Homofobia- Carolina Michaelis | 11º Informática | 24 | 1 |
10º Desporto | 21 | 3 | |
Total parcial | 145 | 84 | |
Total |
229 |
Tabela 2 – Dados qualitativos e indivíduos abrangidos
Projeto Parentalidades |
Anos lectivo/Idade/formação |
Alunos/Alunas/técnico(a)s |
Exposição “Metáforas VVD” – Escola Secundária Ermesinde | Todos do 7º ao 12º | 1400 (toda a comunidade escolar) (1) |
Terapia de grupo crianças expostas a VD | 7 – 12 anos | Crianças sinalizadas pelas CPCjs de Valongo, Gondomar, Porto Oriental e APC num total de 7 (2) |
Formação de Técnicos/as – Terapia de grupo crianças expostas a Violência Doméstica | Psicologia, Área Social, Educação | Técnicos das CPCJs e ONGs num total de 28 |
Comemoração dia contra a violência – edição de postais (1000) e cartazes (4) | Alunos da Sec. Ermesinde e Carolina Michaelis | 800 aluno(A)S (400 + 400) |
- – Esta iniciativa/exposição aconteceu na sala de convívio da escola secundária, aberta a toda a comunidade, de acesso livre.
- – Esta intervenção ainda não foi possível realizar por dificuldade em recolher autorização dos progenitores e por alteração da equipa terapêutica da Universidade Fernando Pessoa o qual limitou a capacidade de resposta.
Os projetos escolares com vista a impedir a formação de estereótipos de gênero associados às desigualdades têm de ter a duração de vários anos letivos para pdoerem surtir efeito. Devem portanto ser organizados de forma consistente e duradoura. Neste sentido criamos no ano 2012 uma estreia ligaçãoo com o agrupamento esolar Carolina Michaelis, com quem temos trabalhado desde então, sem interrupções letivas. Este protocolo pretende consubtanciar-se numa ação multi-contextual de intervenção em toda a comunidade escolar (incluindo pais e mães). Desde 2012 que são intervencionadas 2 turmas por cada ciclo escolar. O projeto parentalidades acabou por usufruir do protocolo existente entre a APC e este agrupamaneto e de todo o trabalho que até então já tinha sido desenvolvido sem qualquer financiamento.
O Projeto Parentalidades terminou no dia 31 Março de 2016